\"Em um Natal onde todos celebram, poucos lembram... A mentira que nos empurram, é a única que cresce.\"
Verso 1:
O Natal chegou, mas quem é o verdadeiro dono?
Jesus ficou pra trás, substituído pelo trono.
Festa de mentira, brilho falso no cenário,
Enquanto o povo sofre, sem um mínimo de salário.
É sobre consumo, é sobre ostentação,
Mas o Cristo na cruz, nem entra na equação.
Eles trocam a caridade por presentes de plástico,
A cidade é um palco, e o palco é um espetáculo trágico.
Corações frios, olhos cheios de vaidade,
A sociedade celebra a falsa felicidade.
Crianças nas ruas, sem um prato de comida,
Mas é Natal, e eles jogam grana em cada bebida.
Quantos morrem sem lar, enquanto compram alegria?
Essa é a nossa realidade, essa é a nossa agonia.
O véu do consumismo cobre a dor que a gente sente,
A desigualdade grita, mas ninguém se importa, mente!
Verso 2:
Se o Natal fosse de verdade, o cenário seria outro,
Seriam menos luxos, mais humanidade no rosto.
A Bíblia fala de amor, de união, de paciência,
Mas o que vemos na rua é o oposto, é a carência.
Milhões no chão, as igrejas cheias de hipocrisia,
Prometem salvação enquanto negam a sincronia.
É no altar de ouro que mentem sobre a dor do povo,
Falam de Jesus, mas não entendem o seu jogo.
O sorriso é falso, o coração é de mentira,
O Natal é só uma data, que a dor não tira.
Enquanto eles comemoram com suas mesas farta,
O trabalhador apanha, a favela nunca se aparta.
A TV mostra a ceia, mas não mostra o que se esconde,
As crianças famintas, o sangue que responde.
O Natal é só um espelho, que reflete a desigualdade,
Comemoram os de cima, e o resto morre em saudade.
Verso 3:
Já não há espaço pra oração, a tristeza tomou conta,
As ruas vazias, e a alma pronta.
O que seria a paz? Não passa de uma ilusão,
O governo finge a cura, mas é mais uma opressão.
Nessa época, o pobre não é digno de um presente,
Nem de um sorriso sincero, só um Natal de gente.
Mas a mentira é forte, e os olhos se fecham,
A humanidade sofre, e eles não percebem.
De que vale o brilho, se o Cristo tá na rua?
De que vale a festa, se a vida continua?
Não é Natal, é um teatro de ilusões,
Onde a pobreza e a mentira matam as gerações.
Verso Final (Conclusão):
Natal de mentira, onde se esquece o Cristo,
Aqueles que mais precisam, nunca foram visto.
É hora de acordar, olhar com outros olhos,
Enxergar a hipocrisia nos brilhos dos lençóis.
Enquanto o rico celebra, o pobre perde o chão,
O Natal é mais uma data que fere o coração.
Jesus não vende, mas a dor é constante,
E o povo sofre, porque é Natal, é distante.
Frase de efeito (final):
\"Que o Natal de verdade comece quando as mentiras terminarem.\"