É que eu andei por ali
E vi que o ser humano não quer mais saber mais de amor
É que eu andei por ali
E vi que a rotina o coração petrificou
É que de lá eu ouvi
E ouvi dizer que tudo isso aqui já foi melhor
Senti saudade de mim
Andando sempre no escuro nem lembrava mais sol
E nem tudo tu enxerga que é possível de ver
A sua vista enverga so pá confundir você
Pra confundir o saber
Malandro de sp
Interior tá tendo arte além do sangue da vt
Medo temo é de não conseguir ter o que comer
Medo temo é de ser forjado sem se defender
Memo teno a pele clara eu não vou agradar você
Só subo no seu palanque pra fazer você chorar e se arrepender
Seu plano sempre foi sujo memo tendo todo esse seu bando de sangue suga
Armaram uma arapuca, mas luta nós não vai perder, tem mais uma bala na agulha
Mais uma rima bruta saindo do fundo da alma de um sonhador cheio de dúvidas
Com fome na busca, conforme a dança o maloquero se acostuma
É que eu andei por ali
E os muro falavam o que ngm falava mais
E que eu andei por ali
E vi que a retina virou rotina sem sal
E eu só pude sentir
E não pude falar pra não magoar mais
E no final eu me vi
E sou igual
Qual que é o motivo da sua luta, família, amigos, ou so fazer dinheiro e comer p***
Eu Não julgo, simplesmente jogo
E no final quem vai dar o cheque mate é mais puro
O último romântico, a luz maior que o sonho, maior do que o sucessso nesse terreno mundano
O homem que morreu pra salvar quem nem merecia
Então mais uma vez qual seu motivo pra tá aqui?
Eu não sou exemplo, e que tudo que eu fale seja uma aula pra mim memo
Mas se você também tá vendo
Amém mano, amem como se fosse o último dia..